Não são uma, são duas. Duas no feminino.
Uma é a Florence + The Machine. É bom, muito. Do princípio ao fim dos dois CD's que fazem parte do álbum.
A outra é Lykke Li. Reconheço que pode ser mais panca minha que outra coisa, mas dá-me pica. Não tem que ser sempre amor. Às vezes também pode ser só tesão.
Não entrava no avião para o México, no próximo sábado, se não soubesse que as levo no bolso para as ouvir quando começar a tremer das mãos.
Não me lembro, nos meus 27 anos de anti-portismo ferrenho, de ter uma jornada em que desejo que o FCPorto pontue...
um empatezinho era bom.
Sem qualquer intuito de defender o PM, até porque chateado com ele estou eu. Acho bastante grave ser apanhado a mentir, à boca podre, no parlamento... com a maior naturalidade.
O que realmente me preocupa são as fugas, falhas, buracos e quebras no segredo de justiça.
Como é que as escutas feitas no âmbito de um processo, que depois de analisado e de não lhe ser imputado interesse penal, podem vir parar à praça pública? Pior, completamente descontextualizados e, claro, apenas as partes que interessam.
É grave... é muito grave!
Sobretudo porque se rompem direitos fundamentais de liberdade individual e de privacidade. Admito, e concordo, que o bem comum tem de se sobrepôr à liberdade individual, e assim sendo, que, dentro do bom senso, sejam feitas escutas, perseguições e investigações. Mas se escutar um inocente só admito pela suspeita e pelo "bem comum", colocar em praça pública esse mesmo material acho hediondo.
Mas também porque mostra que (tal como o sistema político, também) o sistema judicial é corrompível. E não acreditar na justiça, e na conveniente punição de quem a ela foge, é crítico para uma sociedade.
Seja ele o Sócrates, o Figo, o Pinto da Costa, ou o Lage.
Mais ninguém está farto deste constante "POOOOOOMMMMMMMMM!" cada vez que entra no blog?
