Sem espinhas no cem - Ou a história de mais uma farpa no preto

Pois é, meus queridos! Nem tudo o que parece é e mais uma vez aqueles que se antecipam na realização de uma análise pecam por falar cedo demais e acabam por ter de engolir uns sapos. Traduzido por miúdos cá vai:

Há coisa de duas semanas juntou se uma maltinha para uma jogatana de poker na Casa do Povo II (em Tondela). Como estavam novatos (Zé, César) em jogo havia que os cativar e, ratos como somos, eu e o Pardas deixámo-los ganhar uns trocos. Coisa pouca, diga-se, mas que, sabíamos, ia alimentar o ego desses meninos e fazê-los achar que podiam ganhar-nos anytime anywhere. A esparrela estava montada e os meninos cairam que nem patos. Até foi giro ver um deles logo no dia seguinte a apregoar aos sete ventos que tinha ganho aos pros e "péu péu péu" e eu faço e eu aconteço!
Ontem foi hora de recolher o lucro! Fizémos um torneiozinho e, sob a desculpa de não haver trocos, definimos o buy-in em 10 balas por jogador. Ou seja, ontem sim começava a ser um pouco mais a sério. Os meninos aceitaram de imediato (pois tinham a certeza que iam ganhar) e nós (os pros) limitámo-nos a fazer o que sabemos. 10 balas para o Pardas, 30 balas para mim, o César com um cabeção, o Zé com dois cabeções e uma azia monstra, tudo normal no reino de Tondela.
Para o César: desculpa miúdo. De ti tive mesmo pena e fiquei com remorsos por te ter ganho. Sabes que sim.
Para o Zé: Sabes a pena que tive de ti não sabes...? Zerinho. Tiveste o que merecias por achares que fazias o que quisessem de dois gajos que têm mais horas de poker em cima do que tu de Labesfal.

Para os restantes: nada melhor do que aproveitar o histórico POST Nº 100 para rachar o Zé.