My wonderwall
Passam dois minutos das onze.
Começo a escrever ao som de Oasis e, principalmente, com um excelente repasto à minha frente. Há cinco horas, quando saí da farmácia, decidi garantir que proporcionava a mim mesmo uma excelente noite, para compensar o regresso ao trabalho e amenizar a tristeza do fim das férias.
O plano: simples! Comprar algo a mim mesmo, jogar um pokerzinho, tomar um grande banho, cuidar do corpo e preparar grande jantar para os meus colegas de casa.
Chegado ao 100 da Rua da República, depois de paragem no Fórum, vejo que o Auto vai prá Figueira e que o Pardas só sai às 24h. Azar o deles! Cozinho para mim.
A receita: muito boa! Postas de pescada acompanhadas de delicioso arroz com pimentos e amêndoas. A regar, um belo Compal frutos vermelhos e como sobremesa (F***-se esqueci-me de comprar sobremesa)...sai um Cremoso Danone, que também engana.
Não é a noite perfeita, mas também dificilmente seria, dadas as baixas concentrações de serotonina que possuo e que o maldito jet-lag e a imensidão de um Atlântico, que nestes dias me parece ainda maior, ajudam a potenciar.
Serve a noite (ao menos isso...) para provar mais uma vez a mim próprio que estou no bom caminho para me tornar o Jamie Oliver de S. Martinho (Bluepharma incluída).
São onze e trinta e quatro minutos.
O arroz acabou, o peixe também e um último gole no resto do líquido vermelho que enchia o copo, encarrega-se de garantir que também o Compal acaba. Sobra o Danone e o último minuto do Sweet Child of Mine dos Guns.
Boa noite...vou andar de carro.
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