Last Kiss

Ontem não me apeteceu sair de casa. Nem poker, nem cafés, nem futebol, nem o raio que o parta! Fiquei em casa, sozinho, a descansar. Pedi ao Auto os episódios da terceira série do Lost e preparava-me para ver quando, no computador do rapaz, encontro um filme que há muito andava curioso para espreitar.

Não, não é o último vídeo caseiro da Paris Hilton. Chama-se "Last Kiss" e já tinha visto o trailer, há uns meses, no cinema. Achei que me iria dizer muito e, de resto, não me enganei. Aliás, acho que é um filme muito...NÓS.

É a história de Michael, um arquitecto quase nos trinta, com uma vida exactamente como sonhou: bom emprego, boa carreira, namorada linda, enfim...tudo certo e tudo encarreirado. Demasiado certo. Demasiado encarreirado. Completamente definido e sem surpresas à vista. A juntar ao pânico de Michael e para lhe agudizar ainda mais a crise, surge Kim, uma linda jovem universitária, símbolo da liberdade e espontaniedade de que Michael sente falta na sua vida.

Achei o filme fantástico! E muito fácil de ligar a muitos de nós, à nossa dificuldade em romper com a boa vida do passado e à extrema dificuldade dos homens em assumir um compromisso que sabem ser definitivo.

Afinal, há sempre um beijo que tem de ser o último. Há?