terça-feira, 17 de março de 2009

Madrid

A beleza de Madrid não é descrita por fotos...

Não é a cidade mais bonita, não é a cidade mais imponente, não é a cidade mais alta nem a mais baixa.

Não tem a sagrada família, nem Gaudi ou Miró, de Barcelona...
Não tem o Guggenheim de Bilbao...
Não tem a Cidade das Artes e Ciências de Valência...

Mas foi a primeira cidade que visitei que "não dorme". Parece que ninguém tem casa... das ruas, aos jardins, as esplanadas, os museus, as praças... tudo tem, sempre, um movimento impressionante. As pessoas gostam de sair, partilhar, desfrutar da cidade!

Sempre achei que Espanha tem um conceito de utilização de espaços públicos diferente do português.
Para os espanhois os espaços são para ser utilizados, a relva para ser pisada, as praças para serem desfrutadas. Quando estivemos em Santiago de Compostela bem víamos que, mal raiava o sol, o jardim em frente à faculdade enchia-se de pessoas, sentadas, deitadas, a correr. Em Madrid esse conceito de utilização de espaços atinge o seu expoente máximo.

De manhã é para tomar o pequeno almoço, ler o jornal, fazer umas compritas.
De tarde é para apanhar sol, pôr a conversa em dia, petiscar, beber umas cagñas.
À noite é para o botellon, para estar com os amigos. Porquê estar fechado num café, num bar, em casa, se a praça é tão agradável.

É essa a beleza de Madrid...

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