terça-feira, 1 de julho de 2008

Tic-tac-tic-tac... que lindo!


Justo. Mais que justo!

Justo e bonito. Muito bonito!

Quatro anos depois temos de novo um Campeão da Europa. Eu sei, que a Grécia tinha a faixa e que até tinha ganho a final, mas... não brinquem comigo... nunca ninguém se reviu naquela estratégia de contenção e de 90 minutos à espera de um erro do adversário. Quatro anos depois, finalmente, o vazio foi (devidamente) preenchido e voltamos a ter Campeão.

E que Campeão... Uma verdadeira equipa onde o dificil (se não impossível) é destacar alguém. Quem se atreve a referir Torres pelo golo da final, sem falar nos quatro de Villa ou no quebra cabeças que era o David Silva? Quem pode falar da solidez defensiva da dupla Marchena-Puyol sem se referir à qualidade do guarda-redes e capitão Casillas? Quem pode falar no sonho que é ver aquele meio-campo (de metro e vinte) Iniesta-Xavi-Fabregas sem falar no equilíbrio de Senna? Ninguém. Porque uma verdadeira equipa é isto mesmo: um todo que actua em conjunto e que no final rende mais que a soma das suas partes.

E se rende, esta Espanha...!! Com aquele estilo latino de passe curto e desmarcação (tic-tac-tic-tac-tic-tac), controlando todos os momentos do jogo através da posse de bola. Um autêntico sonho para os olhos!


No fundo, além da Espanha, que finalmente derrubou o trauma das grandes competições, ganhou também (e principalmente) o Futebol, por ter um campeão da Europa que além de ter ganho em golos, provou que vale a pena dominar o jogo e não jogar apenas no erro alheio.



P.S. - Grande Torres que é uma verdadeira estrela e não precisa de estar a olhar de 5 em 5 minutos para os ecrãns do estádio.

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