quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Então cá vai...

Quando o Zé me falou desta história do blog achei a ideia simplesmente brilhante e prometi escrever. Sobre o quê, na verdade não sei muito bem, mas quando me lembro do nosso ano do carro vêm-me tantas recordações à cabeça e sinto tantas saudades...Saudades das noitadas a fazer flores, dos sábados de manhã, à porta do Pedro dos Leitões, eu e a Tellechea, trajadas, à torreira do sol e sempre sem vergonha, a angariar fundos...Dos vizinhos engenheiros com o carro feito e o nosso por fazer...Da cara incrédula da senhora da Joaninha, quando eu e a Rita lhe pedimos 32, sim 32 pistolas de preferência roxinhas e chapéus de cowboy, o carnaval ja lá ia e sabermo-nos à partida excluídos do concurso pouco ou nada importava...Lembro-me da Vera, com a sua pronúncia alentejana característica, a repetir vezes sem conta, no dia do cortejo:"senhora, tá bonito o nosso carro, não tá?"...e não é que estava mesmo!?
Pharmoestianos, que o espírito do Pharmaoeste nos mantenha sempre unidos!
Um bom ano para todos
Tânia Laranjeira

2 comentários:

aTé disse...

É verdade, amiga!
Tantas memórias, tantas recordações, tantas saudades... Bons velhos tempos em que erámos jovens inconscientes e davámos 200% em tudo, na borga e no estudo...
Podemos estar velhas e acabadas, mas o espírito continua... espírito Erasmus, espírito Pharmoeste, o NOSSO espírito... E, claro, continuamos sempre giras! :D

Obrigada por partilhares estes momentos...

Beijinhos,


PS- gostei particularmente da parte das "desavergonhadas"

Zé Rui Peixoto disse...

Que lindo...
E as nossas primeiras reuniões?Os caixotes de canetas, isqueiros, réguas e t-shirts, o filme que fizemos logo que alguém disse pharmoeste... As pistolas, a música, os chapéus, as portas de saloon...
Tantos momentos únicos... amigos únicos... que saudade!
Em grande, sua regateira coimbrinha...
Um beijo