terça-feira, 18 de setembro de 2007

A vizinha do 1ºD - Parte II


Resumo do capítulo anterior: Na Mansão, Lage tinha já parte do jantar em andamento quando verificou que não tinha arroz para três. Em conversa com Auto, decidem percorrer o prédio em busca de uma chávena do cereal.

O Auto lá calçou os chinelos, eu lá pus uma T-Shirt, e lá fomos nós bater à porta dos vizinhos da frente: "Achas mesmo que não fica mal?" pergunta ele. "Foda-se, oh Auto, a gata destes cabrões anda-nos sempre a invadir a casa e a sujar a varanda. Estes filhos da puta deviam era fazer-nos o jantar todos os dias. Uma chávena de arroz é o mínimo dos mínimos". - Respondo já meio fodido. "Epá, tens razão, oh Lage! Sabes tanto!" (esta do "Sabes tanto!" já sou eu a entusiasmar-me).

E lá fomos. Tocámos, ao de leve, à campaínha...Nada. Esperámos... Nada. Tocamós de novo ao de leve... Nada. Esperámos... Nada. Tocámos à campaínha, batemos à porta, demos pontapés. Nada! "Opá, oh Auto, eu sem arroz não fico!" "Epá mas mais ninguém nos deve favores!" "Caga nisso, arroz não se nega a ninguém. Anda daí!"

E começámos uma romaria por tudo quanto era porta do prédio: 3º D ... ninguém! 3º E ... Um gajo que não tinha arroz em casa (Foda-se, ele há com cada maluco! Este deve fazer fotossíntese). 1º E ... silêncio! Última hipótese...1º D.

Via-se luz pelo buraco da porta. Estava gente em casa. Tocámos à campaínha...

(To be concluded)

2 comentários:

PP disse...

huummm... já nem sei o que pensar! 1º tava a imaginar uma cena à filme de 2ª e a acabar tudo numa festa à Ronaldo...mas depois pensei nahhh.
Agora começo a imaginar que tens uma visinha tipo a do César e do Zé.

Anónimo disse...

termina lá a história k deixas a malta curiosa... mas cheira-me a 70 anos no mínimo