quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

De boa intenções está...

Em primeiro lugar não acredito no bom fundo de entidades comerciais. Quem ia ganhar com esta campanha? Seriam mesmo os consumidores ou as empresas envolvidas?
Esta parece ser também a opinião dos legisladores portugueses responsáveis pelo estatuto do medicamento.
Este Decreto-Lei é mais restritivo do que a directiva europeia que lhe dá origem proibindo também a informação, pois poderá ter como efeito o consumo mesmo sem ser um veículo de publicidade (revelar ao público).
Informação sobre medicamentos sujeitos a receita médica é proibido. Por exemplo, até a simples menção do nome comercial num jornal, mesmo sem a intervenção do laboratório farmacêutico, pode ser alvo de sanção pelo Infarmed.

A realidade portuguesa está a anos luz do que se passa nos EUA. Concordo com a premissa de que informação que aumente a consciência pública sobre uma vacina tão importante como esta é fundamental, mas até que publicidades como as seguintes sejam possíveis vamos poder sempre contar com o apoio dos profissionais de saúde para informar (leia-se farmacêuticos).






Sobre a fantástica publicidade da Pfizer note-se que não existe qualquer nome de medicamento apenas publicidade institucional. Métodos para deixar de fumar há vários e nem todos são sujeitos a receita médica.


1 comentário:

PP disse...

Desculpa Perinha não haver umas gajinhas nuas!! :)