segunda-feira, 6 de abril de 2009

Invasão

Sai tarde na sexta-feira, fiz 350 quilómetros para passar o fim de semana em Vila do Conde, a transportar móveis com bicho, roupa da colecção Outono/Inverno de 1995, todo o arquivo fotográfico da altura em que usava fraldas, todo o tipo de quinquilharia que a minha extremosa mãe teima em guardar e os restantes dos meus dossiers da faculdade (estes últimos para o lixo).

Como se não bastasse, chego a casa, em Lisboa, e deparo-me com o frigorífico cheio, era uma toda variedade de sobremesas, patés, pasta tricolor, minis e água fresca, (a contrastar com a manteiga, ketchup e um limão que costuma ter habitualmente), a casa com um cheiro agradável, e um recado na almofada da minha (desfeita) cama.

Até agora não detectei nada que me tivessem roubado, mas entrar assim pela casa adentro de uma pessoa sem, pelo menos, pedir... fica mal.
Mais informo que não sei, ou até sei, qual o intuito que os trouxe até cá, mas a próxima vez que cá venham, espero que seja também, pelo menos, para me ver.

Apesar de tudo, só gostava que tivessem ficado cá mais uns dias.
Não queria que ficassem todos, só aqueles de quem eu gosto.

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